Andorinha fêmea procura pardal
para constituir ninho de amor
Ela não aceita pretendentes
andorinhas machos, pois os acha muito igual a ela, não oferecendo nada que ela
não possa ver por si.
Cansou de esperar o sabiá com seu
canto hipnotizante e seu peito amarelo... O sabiá canta sozinho. O belo cantor admirado,
está condenado a ser bonito, cantador e desejado, o que não faz mais parte das
intenções da andorinha que vive migrando em busca de condições de
temperatura, pressão e tesão adequadas.
Também não irá cair nas garras de
nenhum gavião, que vive de se alimentar e atacar todos os tipos de pássaros por
aí. Não a interessam pássaros sem critério que só pensam em matar a fome.
Por fim deixa claro que não
suporta os pombos e seus peitos protuberantes. Não venham arrulhar em seus
ouvidos andorínicos! Pede para que caguem em outra cabeça- especialidade da
espécie.
Sempre sentiu atração por pardais,
pelo alto grau de adaptação e pela despretensão à singularidade. São ágeis,
livres, vagabundos, individualistas, todavia frequentemente andam em bandos.
São belos, mas sem nenhum fru fru, não tem penas reluzentes, não são grandes
predadores, mas são resistentes e persistentes. Há quem diga que eles até falam
francês!
Par(da)le français... Mon
amour... Parle vous?
As andorinhas de hoje não se contentam com qualquer periquito...
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